Com o aumento de usuários da internet e da sua importância e utilização como mídia, consolidou-se a necessidade de criar um instrumento que transmitisse e armazenasse mundialmente as informações. Marcada pela rapidez e baixo custo, atraiu a população global, para transmitir ideias, produtos e opiniões em uma grande esfera, que antes eram dificultadas. Todavia, é preciso ter cuidado com o que é passado por ela, para não atrapalhar a qualidade do ensino e conhecimento.
A ciência e a tecnologia têm tomado maior espaço e tempo nos meios de comunicação, e assim, a validade, qualidade e precisão jornalista estão sendo postas e segundo plano, já que o ritmo acelerado da mídia online não permite total precisão. Isso é um grande desafio da divulgação científica. A informação científica está, cada vez mais, sujeita a deslizes causados pela sua captação e divulgação pela internet. O leitor é a maior vítima dessa “má conexão”, pois conclusões preconcebidas podem causar grandes danos, como o consumo inadequado de medicamentos.
Robert King acredita que há quatro princípios que devem ser seguidos pelos cientistas, conhecido como Ethos do cientista. Esses são o universalismo: pradrões universais de avaliações que devem ser seguidas, o comunismo: no qual o conhecimento é um patrimônio comum da sociedade, o desinteresse: no qual o único objetivo do mesmo deve ser a ampliação do conhecimento, e o ceticismo organizado: no qual o cientista não pode ser parcial e estar livre de qualquer pré-conceito estabelecido.
Na internet, não há quem avalie e julgue a informação postada nas redes sociais. Ela é considerada para muitos como terra de ninguém, devido a ausência de leis de utilização. A imagem de empresas e cidadãos públicos podem ser ameaçadas.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência reproduziu uma noticia que em escolas americanas, estavam sendo reproduzidos mapas onde indicavam a região amazônica e o pantanal brasileiros como áreas de controle internacional. Essa informação causou intrigas e perigo de invasões americanas, mas logo foi desmentido por embaixadores do Brasil e dos USA.
É de fato que a internet vem causando um grande avanço da informação e no entendimento cientifico. Há varias reportagens excelentes, mas várias que tem como objetivo o entretenimento e o lazer, e não a informação. O culpado pela reportagem que não são verídicas não é apenas do jornalista, mas também do cientista que super valoriza seus trabalhos e minimiza os riscos que ele pode causar a sociedade.
Nem todos os brasileiros têm acesso à internet. A inclusão digital é crescente, mas é preciso educar a população a utilizar o produto com fronteiras alem do entretenimento.
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